quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fotos...







CADÊ AS FORMIGAS?

         

       Os manguezais são comuns ao longo dos estuários da costa Atlântica do Brasil. Embora a diversidade de plantas seja baixa, esse ecos-sistema suporta uma fauna diversa, oferecendo diferentes tipos de recursos para numerosos organismos não aquáticos. 
Muitos insetos habitam as áreas de manguezal e, entre estes, numerosas espécies de formigas exclusivamente as que vivem nas árvores. Na maior parte das áreas do mundo onde ocorrem, os manguezais vêm sofrendo altos níveis de impacto humano e isso é particularmente evidente no Sudeste da Bahia, onde ocorre o tradicional extrativismo de caranguejos e peixes, aterramento com fim de exploração imobiliária e corte de lenha. A comunidade de formigas de 13 manguezais com diferentes níveis de influências do impacto humano foram estudadas na costa sudeste da Bahia, em áreas distribuídas em 250 km de litoral, entre Itacaré e Porto Seguro. As formigas foram coletas para estudo dentro do laborátorio em vegetações periféricas dos manguezais e dentro dos manguezais. Foram encontradas 108 espécies de formigas, mas muitas formigas que poderiam estar ali para estudo morreram vítimas do desmatamento feito pelo homem. Comunidades de formigas têm, portanto, potencial para serem utilizadas como indicadores biológicos de impacto ambiental no ecossistema manguezal, pois podem representar a grande fauna presente nesse ecossistema. O homem é o causador das grandes devastações, precisamos acabar com essas ações, porque se não daqui a poucos anos todos os animais e as plantas morrerão.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

QUE DELÍCIA DE CARANGUEJO

O CARANGUEJO-UÇÁ É UM DOS ALIMENTOS MAIS CONHECIDOS E DEGUSTADOS EM BARES E RESTAURANTES... E SE ELE ACABAR, O QUE FARÃO SEUS CONSUMIDORES???


       Muito conhecido em bares e restaurantes por todo o litoral brasileiro, o caranguejo-uçá sofre com a cata indiscriminada e a poluição do mangue.  Esta é uma das espécies de caranguejo mais encontradas nos manguezais brasileiros. Muito comum no Norte do país, o Uçá tem como características: patas carnudas, peludas e arroxeadas.  Assim como os demais ca-ranguejos, possui cinco pares de patas articuladas, sendo o primeiro bem desenvolvido e terminado em pinças que o auxiliam na alimentação, defesa e atração da fêmea. O animal vive em tocas cavadas em meio ao lamaçal dos mangues. Durante a maré alta, o Uçá permanece na toca. Quando baixa, ele sai em busca de alimento. Na época da reprodução, os caranguejos-uçás, que possuem sexos distintos, saem de suas tocas para a cópula.  A reprodução tem início no instante em que os machos depositam seus espermatozóides no receptáculo seminal da fêmea. Esta, em seguida, libera seus óvulos, ocorrendo a fecundação. Os ovos são então incubados no abdome da fêmea até se tornarem pequenas larvas. Após o terceiro ano de vida, o caranguejo-uçá torna-se adulto e pode iniciar o ciclo reprodutivo.
O caranguejo faz parte da cultura das regiões litorâneas como um prato típico da culinária e também como sustento de algumas comunidades, a captura e venda do caranguejo são costumes tradicionais que existem há décadas,  mas até que ponto a natureza vai resistir?  O caranguejo-uçá está na lista das espécies mais exploradas e aos poucos está desaparecendo dos mangues. Hoje em dia a cata do caranguejo já é regularizada estabelecendo um tamanho mínimo de carapaça para que o caranguejo possa ser capturado, mas por muito tempo catadores se aproveitaram do período de reprodução, quando o caranguejo se torna um alvo fácil, e utilizaram de técnicas proibidas capturando de forma indiscriminada e causando grandes danos as populações.  Além da captura a espécie sofre com doenças causadas pela poluição e degradação do mangue, seu habitat natural.
      A esperança da espécie está nos programas de conscientização onde a comunidade que depende da cata é instruída a preservar e buscar outros meios de explorar a natureza sem causar danos, dessa forma natureza e homem podem conviver em harmonia.



Notícia com estudo em Zoologia do Invertebrados II - Fonte: Barnes, Zoologia dos Invertebrados

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

URGENTE: INSTITUDO CHICO MENDES PROMOVE CONCURSO FOTOGRÁFICO SOBRE MANGUEZAIS DO BRASIL

05/11/2010 13:25 - Portal Brasil



Estão abertas  até o dia 4 de dezembro as inscrições para o concurso fotográfico “Olhares sobre os Manguezais do Brasil”. Fotógrafos amadores ou profissionais, representantes de organizações e movimentos sociais voltados à conservação e uso sustentável dos manguezais, povos e comunidades tradicionais, pesquisadores ou pessoas interessadas no tema poderão participar do concurso. 
Veja aqui o regulamento do concurso.
Para concorrer, as fotos devem retratar o ecossistema de manguezal e todas as suas complexidades, tais como atividades e modos de vida das populações tradicionais que vivem de seus recursos naturais de forma sustentável.
As 12 melhores imagens, escolhidas pela Comissão julgadora, farão parte de um calendário de 2011, a ser confeccionado pelo projeto e distribuído para a sociedade.
As inscrições são gratuitas e cada participante pode inscrever até três fotografias de sua própria autoria, que deverão ser encaminhadas por envelope lacrado via Correios com a seguinte identificação: “Concurso de Fotografia Olhares sobre os Manguezais do Brasil”, Sede do CNPT, Avenida Beira Mar, nº 111, Centro, São Luis - MA, CEP 65010-020. O material também pode ser entregue presencialmente neste mesmo endereço, no horário das 08h às 12h e das 14h às 18h.
No envelope deverá constar uma cópia impressa de cada fotografia, um CD com a(s) fotografia(s) em formato digital, a ficha de inscrição e o termo de cessão de uso. As cópias  impressas devem ser apresentadas em papel fosco ou brilhante, em tamanho 20x30cm, sem borda.
Além disso, cada foto deve conter no verso etiqueta adesiva com as seguintes informações: Concurso de Fotografia “Olhares sobre os Manguezais do Brasil”; título da fotografia; identificação do município, do local e da Unidade de Conservação, se for o caso; data da fotografia. Já as versões em meio digital devem ser apresentadas no formato JPEG, com resolução mínima de 2560x2048pixels e, no mínimo, 300 dpi.
A Comissão Julgadora das 12 melhores fotografias será composta, entre outras instituições, por representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente (MMA), e Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

Fonte:
ICMBio

CURIOSIDADES



• Os manguezais são conhecidos como berçários porque existe uma série de animais que se reproduzem criando seus filhotes nestes locais.
• Os camarões se reproduzem no mar, na região da plataforma continental*. Suas larvas migram para as regiões dos manguezais, onde se
alimentam e crescem antes de retornarem ao mar.
• Ao contrário de outras florestas, os manguezais não são muito ricos em espécies, porém, se destacam pela grande abundância das
populações que neles vivem. Por isso, podem ser considerados um dos mais produtivos ambientes naturais do Brasil.
• Pouca gente sabe, mas o “mão-pelada“ (Procyon cancrivoros), conhecido também por guaxinim, é um simpático mamífero carnívoro, muito
famoso em desenhos animados, que visita os manguezais em busca dos caranguejos, que gosta de comer.

Manguezais devem ganhar projeto de conservação a partir de 2008



Tema:Ecologia
Autor: Ana Luiza Zenker - Agência Brasil
Data: 16/7/2007

Encontrados na costa brasileira desde o Amapá até Santa Catarina, os manguezais são áreas de vegetação de grande importância para proteger a costa, manter a qualidade da água e servir de berçário para muitos animais marinhos. No entanto, esse também é um dos ecossistemas mais ameaçados pela pressão e degradação ambiental.

Por conta da ameaça a que os manguezais estão expostos e por não ter sido identificada nenhuma iniciativa nacional para proteção do mangue, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai implantar, a partir do início de 2008 o Projeto GEF Pnud de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade de Manguezais em Áreas Protegidas do Brasil, mais conhecido como GEF Mangue.

A iniciativa tem como objetivo "gerar novas experiências e fortalecer o papel do governo e da sociedade na conservação e no uso sustentável da biodiversidade de manguezais", explica Roberto Gallucci, gerente de Gestão de Recursos Pesqueiros do Núcleo da Zona Costeira e Marinha da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA.

Gallucci explica que, em linhas gerais, "um dos focos do projeto é o de promover o uso sustentável de recursos pesqueiros, que são os principais produtos que os manguezais fornecem às inúmeras comunidades de pescadores que residem na costa do Brasil, e dessa forma fortalecer também essas comunidades para que possam desenvolver essas experiências e que elas sejam multiplicadas para outros locais". O outro foco do projeto é o fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e de Áreas Protegidas, buscando a conservação dos mangues.

A degradação dos manguezais tem ocorrido de várias formas. Uma delas é a carcinicultura, a criação de camarões, muito praticada no Rio Grande do Norte e no Ceará. Outras são a ocupação imobiliária, a pressão turística e o desmatamento para uso da madeira.

A duração prevista do GEF Mangue é de cinco anos. Para alcançar seus objetivos, o MMA espera contar com a participação da sociedade, especialmente das comunidades das áreas onde o projeto vai ser desenvolvido: cinco áreas nos estados do Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, São Paulo e Paraná.

"O projeto é participativo desde a sua fase planejamento até a fase executiva", diz Gallucci. "As comunidades litorâneas, de caiçaras, as comunidades tradicionais de pescadores artesanais deverão tomar também parte ativa no projeto, poderão desenvolver novas experiências e práticas que vão ser discutidas, implementadas e avaliadas para a gestão sustentável de recursos pesqueiros".

O documento oficial do projeto já foi aprovado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês), instituição que vai financiar o projeto em conjunto com o MMA. Em 2007 serão desenvolvidas atividades para chegar ao desenho final do GEF Mangue. Entre essas atividades, estão consulta nas áreas piloto para determinar atividades e arranjos da coordenação local, finalização do cronograma de atividades para o primeiro ano e, em linhas gerais, também para os cinco anos do projeto, elaboração do texto final do documento oficial do projeto, o Prodoc, para assinatura do governo brasileiro, e a busca e consolidação de novas parcerias.


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quarta-feira, 10 de novembro de 2010



DE ONDE VEM O CHEIRINHO DO MANGUE?

É muito difícil fazer com que as pessoas compreendam a importância de alguns ecossistemas, por serem leigas de tamanha importância que eles são. Como o por exemplo, o mangue com seu emaranhado de raízes mergulhadas em águas turvas e mal cheirosas é considerado patrimônio da União.
Com essas características e fácil notar que o manguezal é uma bacia de decantação de toda a matéria orgânica em decomposição (animais e vegetais), os rios vão trazendo com ele toda essa matéria e aglutinando no mangue e com isso ocorre o encontro com a água salgada, sofrendo uma mudança no seu Ph (fator hidrogeniônico). O resultado é a formação de um caldo gelatinoso que chamamos de lodo que irá servir de abrigo a vários tipos de crustáceos (caranguejos), moluscos (mariscos, ostras, etc.) e animais unicelulares. Uma das características importantes é que esse caldo alimenta os plânctons que servem de alimentos para milhares de espécies que tem a sua primeira etapa da vida nos mangues que são considerados verdadeiros berçários.
 O odor característico do mangue provém da ação das bactérias atuando na matéria em decomposição que gera um gás a base de enxofre que da um odor característico a de ovo podre.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

AS PLANTAS...

Nos mangues predominam os vegetais halófilos, ou seja, estão adaptados a viveram no mar ou próximo dele devido à alta concentração salina na água e também da deficiência de oxigênio.
Plantas típicas desse estuário possuem adaptações que lhes permitem extrair água doce da água do mar, excretar o excesso de sal pelas folhas e realizar processos relacionados à fotossíntese (trocas gasosas). Este ocorre por lenticelas, localizadas nos rizóforos e pneumatóforos. As principais espécies vegetais encontradas nos mangues são: Mangue-vermelho (Rhizophora mangle - próprio de solos lodosos, com raízes aéreas); Mangue -branco (Laguncularia racemosa - encontrado em terrenos mais altos, de solo mais firme, associado a formações arenosas); Mangue-preto (Avicennia schaueriana); Mangue-de-botão (Conocarpus erectus).
Além destas espécies que determinam as características principais de um mangue, existem outras formas de vegetais como bromélias e orquídeas.

Mangue de botão (Conacarpus erectus)

Raízes  escora de Rhizophora mangle.
Laguncularia rancenosa

OS ANIMAIS...

Os mangues constituem-se em um dos biomas mais férteis e diversificados do planeta, por isso tornam-se verdadeiros berçários naturais, tanto para espécies típicas desses ambientes como para outros animais como peixes, aves e mamíferos, que encontram nesse .ambiente as condições ideais para reprodução, eclosão, criadouro e abrigo.
Por se tratar de um ambiente constantemente inundado, o mangue constitui-se na morada de muitos peixes, moluscos e crustáceos. Exemplos: sardinhas, garoupas, tainhas, caranguejos e ostras. Aves marinhas como as garças e colhereiros também fazem parte desse ambiente.

Caranguejo-Uçá (animal típico e símbolo dos mangues)



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O QUE DEVEMOS SABER SOBRE OS MANGUES?

  

   Os manguezais são ecossistemas que portam comunidades vegetais típicas de ambientes alagados, resistentes à alta salinidade da água e do solo. Colonizam as costas tropicais e subtropicais, estando presentes nas Américas, África, Ásia e Oceania.
   No Brasil, os manguezais ocorrem desde o Cabo Orange no Amapá, até a cidade de Laguna em Santa Catarina. No passado, a extensão dos manguezais brasileiros era muito maior: muitos portos, indústrias, loteamentos e rodovias costeiras foram desenvolvidos em áreas de
manguezal.
   Os manguezais não são muito ricos em espécies, porém, destacam-se pela grande abundância das populações que neles vivem. Por isso podem ser considerados uns dos mais produtivos ambientes naturais do Brasil. O estuário é a faixa de transição entre os ambientes terrestre e marinho. É onde a água salgada do mar se encontra com a água doce do rio. Dessa mistura surge um solo alagado, salino, rico em nutrientes e em matéria orgânica. Poucas plantas estão aptas a sobreviver num local inundado pelo mar e com pouco oxigênio, mas isso não impede que florestas cresçam na água salobra. Os manguezais têm diferentes tipos de árvores, como o mangue vermelho, mangue branco, mangue preto e o mangue botão. Em apenas cinco anos, uma árvore de mangue fica adulta e reproduz, podendo chegar a 20 metros de altura. Suas raízes são capazes de passar períodos ficando cobertas pela água do mar e conseguir o oxigênio que não encontram no solo. É o caso das raízes chamadas 'pneumatóforos', que deixam uma ponta fora da lama, ajudando a planta a 'respirar'. Bromélias e orquídeas são outras espécies da flora do manguezal. Quanto a fauna, destacam-se as várias espécies de caranguejos, formando enormes populações nos fundos lodosos. Nos troncos submersos encontram-se vários animais filtradores, tais como as ostras. Uma grande variedade de peixes penetra nos manguezais na maré alta. Muito dos peixes que constituem o estoque pesqueiro das águas costeiras dependem das fontes alimentares do manguezal, pelo menos na fase jovem. Por esse motivo o manguezal é considerado o 'berçário do mar'. Diversas espécies de aves comedoras de peixes e de invertebrados
marinhos fazem seus ninhos nas árvores do manguezal, alimentando-se especialmente na maré baixa, quando os fundos lodosos são expostos. Os manguezais fornecem rica alimentação protéica para a população litorânea: a pesca artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos é para os moradores do litoral uma das principais fontes desubsistência.
   A destruição gratuita, a poluição doméstica e química das águas, derramamento de petróleo e aterros mal planejados, são os grandes inimigos do manguezal. A vegetação do manguezal enriquece e mantém a produtividade das águas costeiras próximas, sustentando os estoques de camarões e de peixes os quais o homem captura para seu consumo. A fauna do manguezal, possuindo um grande valor nutritivo e econômico para o homem, atrai populações humanas que se instalam nas proximidades do manguezal. As comunidades ribeirinhas mantêm relação de grande dependência com os recursos oferecidos pelo manguezal. Mulheres e crianças saem durante a maré baixa à procura de mariscos, tanto daqueles que se enterram na lama, como das ostras presas nas raízes do mangue vermelho. Enquanto isso os homens pescam nas águas protegidas dos estuários. Esses agrupamentos populacionais são pobres e, de um modo geral não recebem apoio dos órgãos governamentais. Entretanto, para que os recursos do manguezal sejam utilizados racionalmente, de forma sustentada, é preciso que o homem entenda melhor o funcionamento
desse ambiente. Deve-se evitar fatos comuns hoje em dia, como a captura de caranguejos durante a época de reprodução, pois justamente nessa fase que ficam mais expostos tornando-se presa fácil. Assim, a conservação dos manguezais nos leva a duas questões: a social e a ambiental.
   A importância social mostra que muitas pessoas vivem do manguezal e dependem desse ambiente para sobreviver. Por exemplo, só em Pernambuco, mais de 20 mil famílias de pescadores sobrevivem da pesca artesanal e da coleta de moluscos e crustáceos. A importância ambiental mostra que o manguezal é uma verdadeira 'maternidade e berçário' de várias espécies. Um determinado impacto que esteja afetando o manguezal pode desencadear o surgimento de outros, ao longo do tempo. O acúmulo de substâncias tóxicas no ambiente pode ter seus efeitos multiplicados atingindo inclusive a saúde humana.

(artigo cientico, prof. Janaína Santos, http://www.moisesneto.com.br/)