Tema:Ecologia
Autor: Ana Luiza Zenker - Agência Brasil
Data: 16/7/2007
Gallucci explica que, em linhas gerais, "um dos focos do projeto é o de promover o uso sustentável de recursos pesqueiros, que são os principais produtos que os manguezais fornecem às inúmeras comunidades de pescadores que residem na costa do Brasil, e dessa forma fortalecer também essas comunidades para que possam desenvolver essas experiências e que elas sejam multiplicadas para outros locais". O outro foco do projeto é o fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e de Áreas Protegidas, buscando a conservação dos mangues.
A degradação dos manguezais tem ocorrido de várias formas. Uma delas é a carcinicultura, a criação de camarões, muito praticada no Rio Grande do Norte e no Ceará. Outras são a ocupação imobiliária, a pressão turística e o desmatamento para uso da madeira.
"O projeto é participativo desde a sua fase planejamento até a fase executiva", diz Gallucci. "As comunidades litorâneas, de caiçaras, as comunidades tradicionais de pescadores artesanais deverão tomar também parte ativa no projeto, poderão desenvolver novas experiências e práticas que vão ser discutidas, implementadas e avaliadas para a gestão sustentável de recursos pesqueiros".
O documento oficial do projeto já foi aprovado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês), instituição que vai financiar o projeto em conjunto com o MMA. Em 2007 serão desenvolvidas atividades para chegar ao desenho final do GEF Mangue. Entre essas atividades, estão consulta nas áreas piloto para determinar atividades e arranjos da coordenação local, finalização do cronograma de atividades para o primeiro ano e, em linhas gerais, também para os cinco anos do projeto, elaboração do texto final do documento oficial do projeto, o Prodoc, para assinatura do governo brasileiro, e a busca e consolidação de novas parcerias.
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